quinta-feira, junho 21, 2007

RELEMBRANDO TOMILHO E FONTES COM TUDO E MAIS ETERNIDADES INFINDAS NA SUA ALCOVA CELESTE E INCANDESCENTEMENTE INCRÍVEL

A TOMILHO E/OU FONTINHAS - UM GRANDE AMIGO K TERÁ TRANSCENDIDO EXTENSIVAMENTE EM ATLÂNTIDAS E ETERNITUDES MELÓMANAS O PLANETA TERRA


Regata
Era numa cidade meridional, era o dia da dura prova. Barcos acolhiam jovens remadoras. O timoneiro aquecia as mãos na bandeira e apresentava o homem do sinal: fumador de charutos, dobrava os polegares se pintava de amarelo cabelos em extinção. Ele disparava e as remadoras, em barcos rivais, inclinavam-se, porém sem mergulhar os remos."À tarde somos incapazes não iremos agora magoar a água, talvez uma saída até ao navio histórico da tinta sem nome de cor".Solidários, os descarregadores deixavam caixotes sobre o público. As remadoras pontapeavam frutos espalhados pelo casam
"Visões e Demonstrações",
Maria Teresa Duarte Martinho


My Dear Someone I wanna go all over the world, And start living freeI know that there's somebody who, Is waiting for meI'll build a boat, steady and true As soon as it's done, I'm gonna sail along in a dream, Of my dear someone One little star, smilin' tonightKnows where he liesStay, little star, steady and bright, To guide me afarRush, little wind, over the deep, For now I've begun Hurry and take me straight into the arms, Of my dear someone Hurry and take me into the arms, Of my dear someone
Gillian Welch-Uma canção perfeita de uma cantautora fascinante, de quem Emmylou Harris disse: 'Gillian writes with what at first seems to be childlike simplicity, but on closer listening, you realize you are in the presence of an old soul, one who knows the blue highways of the heart. Aqui uma entrevista ao "The New Yorker", com delicioso título "The Ghostly Ones". Posted by Tomilho at 12:53 1 comments Links to this post

Alguém diz com lentidão:" Lisboa, sabes..."Eu sei.É uma raparigadescalça e leve,um vento súbito e claronos cabelos,algumas rugas finasa espreitar-lhe os olhos,a solidão abertanos lábios e nos dedos,descendo degrause degrause degraus até ao rio.
Posted by Tomilho at 15:26 2 comments 14/Jul/2006

Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte e em que o sono parecia disposto a não virfui estender-me na praia sozinho ao relentoe ali longe do tempo acabei por dormirAcordei com o toque suave de um beijoe uma cara sardenta encheu-me o olhar ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era, ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar. Sou a estrela do marsó a ele obedeço, só ele me conhece só ele sabe quem sou no princípio e no fim só a ele sou fiel e é ele quem me protegequando alguém quer à forçaser dono de mim. Não sei se era maior o desejo ou o espanto, mas sei que por instantes deixei de pensar uma chama invisível incendiou-me o peito qualquer coisa impossível fez-me acreditarEm silêncio trocámos segredos e abraçosinscrevemos no espeço um novo alfabetojá passaram mil anos sobre o nosso encontro, mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar.
Posted by Tomilho at 16:34 2 comments Links to this post

O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que se lançou pela primeira vez um olhar inteligente sobre si próprio: as minhas primeiras pátrias foram os livros.
"Memórias de Adriano", Marguerite Yourcenar
Posted by Tomilho at 15:47 3 comments Links to this post 8/Mai/2006


"The Wave", William Adolphe Bouguereau [FOTO OU QUADRO - LINDO!!]
Posted by Tomilho at 16:56 6 comments Links to this post


Quando tu vens ao meu encontro sorrindo Rosa precipitada, o antigo Mar Vermelho meu coração abre-se
in "Cerejas", Ana Hatherly Posted by Tomilho at
15:32 3 comments Links to this post

Porque não me vês Meu amor adeus Tem cuidado Se a dor é um espinho Que espeta sozinho Do outro lado Meu bem desvairado Tão aflito Se a dor é um dó Que desfaz o nó E desata um grito Um mau olhado Um mal pecado E a saudade é uma espera É uma aflição Se é Primavera É um fim de Outono Um tempo morno É quase Verão Em pleno Inverno É um abandono Porque não me vês Maresia Se a dor é um ciúme Que espalha um perfume Que me agonia Vem me ver amor De mansinho Se a dor é um mar Louco a transbordar Noutro caminho Quase a espraiar Quase a afundar E a saudade é uma espera É uma aflição Se é Primavera É um fim de Outono Um tempo morno É quase Verão Em pleno Inverno É um abandono
Fausto Posted by Tomilho