quarta-feira, maio 02, 2007

«Uma seta armada num arco esticado: ele lembra-se do contorno
da coxa dela. Adivinha o movimento dos seus quadris em direcção a ele.
Contém-se. salta para fora do saco-cama. enche os pulmões de ar glacial.
Um nevoeiro pálido, de uma transparência leitiosa, vai-se arregaçando,
tal uma camisa de noite fina sobre o flanco da montanha.»

in O mesmo mar de Amos Oz