B a r B u, W i n d, C e l a n, F l o r

EM CÍRCULO; OUVI
A conversa desfiada, oca,
Com sona caninos
Em algumas pausas-
Perseguem-te com desdém, e tu,
Com sentidos prévios na garganta,
Um trejeito na boca,
Atraessas a nado o rio desse destino.
O grito de uma flor
Anseia por uma existência.
A conversa desfiada, oca,
Com sona caninos
Em algumas pausas-
Perseguem-te com desdém, e tu,
Com sentidos prévios na garganta,
Um trejeito na boca,
Atraessas a nado o rio desse destino.
O grito de uma flor
Anseia por uma existência.
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NÃO TE ESCREVAS
Entre os mundos,
Ergue-te contra
A variedade de sentidos,
Confia no rasto das lágrimas
E aprende a viver.
NÃO TE ESCREVAS
Entre os mundos,
Ergue-te contra
A variedade de sentidos,
Confia no rasto das lágrimas
E aprende a viver.
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A MORTE
A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora de estação.
E vem, grande mariposa, adornando caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.
In A Morte é uma flor/ Poemas do Espólio, Paul Celan
A MORTE
A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora de estação.
E vem, grande mariposa, adornando caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.
In A Morte é uma flor/ Poemas do Espólio, Paul Celan
2 Comments:
Celan evoca-me o pintor-escultor Anselm Kiefer.O mesmo sentido de vida e morte.
Conde Ferreira
Sutileza tem imaginação criadora!
Conde Ferreira
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