quinta-feira, julho 26, 2007

Seres claros e bolidos de vento (sol)

E se alguma vez me
Vires nos teus sonhos
Sacode-me a terra ao coração

Abençoo-te para sempre
E é assim que morro, corajosa
E escrever um livro de
Amor sem chorar

Fazíamos corações às
Flores e estalávamos os
Dedos para os ritmar, pé
Ante pé atravessávamos os campos
Olhando para dentro
Das coisas só pelo lado de fora,
Tão capazes de ver

Até lá,
Fica comigo,
Surtidos pelos lugares
Enquanto o céu senta
O cu nas nossas cabeças
Valter Hugo Mãe, O resto da minha alegria

Estivemos ali no meio do maior enlevo
Toda a tarde, com um sol maravilhosos todo
Raiado de amarelos, lá em baixo a afundar-se no oceano. Era uma paisagem fantástica,
Parecia que alguém tinha vindo ali de
Propósito dourar o mundo!
Martz Inura, Um sonho secular

Incerteza, secura, silêncio, é nisso que tudo passará.

Que tenho de comum com os judeus? Só dificilmente tenho alguma coisa de comum comigo próprio e deveria manter-me muito quieto a um canto, contente por poder respirar.

Todas as culpas humanas são impaciência, uma ruptura prematura do esforço metódico: fixa-se sobre um suporte aparente o objecto aparente.
Franz Kafka , Antologia de páginas íntimas

1 Comments:

Blogger Martz inura said...

O que Franz Kafka diz, é aqui posto ao acaso, ou é uma analogia feliz com as Teorias Cosmológicas e Epistemológicas, insertas em "Um Sonho Secular", e o seu próprio autor, Martz Inura?

quarta-feira, junho 04, 2008 11:28:00 PM  

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